Contratos são como mapas: quando bem escritos, conduzem cada parte com clareza; quando mal elaborados, transformam simples acordos em tempestades jurídicas. Aqui estão os cinco tropeços mais frequentes e como escapar deles com elegância.
1. Falta de clareza nas obrigações
Um contrato vago é convite para interpretações perigosas.
Como evitar: descreva responsabilidades, prazos e entregas com precisão quase cartográfica. O que cada parte faz, quando faz e como faz.
2. Ausência de cláusulas sobre inadimplemento
Muitos contratos contam com o melhor cenário e esquecem o plano B.
Como evitar: inclua consequências em caso de descumprimento, como multas, rescisão ou formas de solução rápida. Isso reduz conflitos e protege expectativas.
3. Não definir forma de pagamento e reajustes
Termos financeiros nebulosos são fábrica de discussões.
Como evitar: especifique valores, datas, métodos de pagamento, índices de reajuste e condições especiais. Nada deve ficar implícito.
4. Esquecer regras de rescisão
Sem uma saída regulada, qualquer rompimento vira drama.
Como evitar: determine como e quando o contrato pode ser encerrado, com prazos de aviso e eventuais penalidades. Um bom contrato prevê o fim antes do começo.
5. Não revisar antes de assinar
Muitos problemas surgem de detalhes despercebidos, como prazos incoerentes ou dados incorretos.
Como evitar: revisar é obrigatório. Idealmente com apoio jurídico, que enxerga nuances que olhos apressados costumam perder.